
A Garça e o mar
Um amor que não estava escrito em lugar algum.
A velha garça de penas brancas tenta em vão pescar um peixe na beira do mar.
Tenta uma, duas, três... Dez vezes e o peixe escapa fácil da inabilidade da garça sem a mesma habilidade de sempre.
O mar vendo o desespero da pobre garça , passa ajudá-la.
A garça então pesca um, dois, três... Dez peixes.
Desconfiada, a garça pergunta ao mar:
- O que está acontecendo, o mar esta me dando peixes?
O mar apenas respondia com mais peixe.
Saciada a velha garça de penas branca foi para casa bem mais cedo do que o normal.
Logo pela manhã, quando o sol ainda estava dentro de uma grande nuvem de fogo saindo de dentro do mar, a velha garça de penas brancas já estava pescando o seu de comer.
E tentava uma, duas três... Dez vezes e novamente os peixes escapavam facilmente das garras inábeis da garça velha.
O Mar novamente deixou que a garça pescasse um, dois, três... Dez peixes.
Desconfiada da amabilidade do mar, a garça pergunta-lhe:
- Mar, lembra de mim? Quando jovem e bonita, fui uma pescadora habilíssima, e pescava meu de comer sem precisar da ajuda de ninguém. Por que esta sua consideração inesperada por mim, agora que estou velha, feia, sem graça e sem força nem habilidade para pescar.
O mar apenas respondia com mais peixes.
Ser Amável com os mais velhos é reconhecer nestes a sua própria imagem daqui alguns anos. Seja um mar de bondade para os que ajudaram a construir o presente que você está pisando.
Francis.
FRANCIS NASCIVALEN
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