Pela praia os urubus voam.

Os urubus são ótimos pescadores; pescadores de oportunidades mortas.

Os voos rasantes, um tricotar de asas sobre a beira do mar. Urubus se revesam na busca incessante de peixes que vem morrer na areia. Contam as histórias, que muitas vezes estes peixes são disputados por pessoas e urubus. Posso garantir que é verdade. Mas eu não disputei com ninguém, nem muito menos tirei do urubu sua fonte de alimentação. Era um dia em que o mar estava muito revolto. Eu fazia minha caminhada vespertina, e vi ancorá um peixe-porquinho. Ele se debatia quando o levei para virar a nossa jantar. Fiz uma fritada ótima. Peixe fresquinho, ainda vivo. Pesquei na areia. Não é conto de pescadora não.

Qualquer tipo de peixe que aparece morto na praia, eles, os urubus, estão lá para recebe-los. Esta prática evita que os peixes mortos acabem por infectar as areias e o ar. Este é mais uma do circulo da vida da natureza. 

Eles foram embora. O peixe virou esqueleto, e o mar agora vai se encarregar de enterra estes ossos na areia. Bem eficiente este trabalho eim.

O Rubão aproveitou bem o nosso passeio. E viu de perto o trabalho dos urubus.

Esta criatura é a responsável  por inúmeros banhista irem parar no hospital no verão. A água-viva, assim conhecido este bicho marinho, causa terríveis queimaduras nas pessoas. Dizem que é uma dor horrenda, insuportável  que só mesmo os meios médicos conseguem aliviar. Mas a Carol que é uma bióloga, garante que a urina humana é um ótimo remédio.

 Este lixos jogados no mar, se quadruplica no verão. Ai pessoal, nada de porcaria na água. Uma boa educação faz de uma pessoa um tesouro sem preço.

 Alguém escreveu na areia, e eu não sei quem foi; mais sei que esta pessoa esta de férias e ...

 mora em Igapitininga,SP

Uma carreata de jeep  na direção de Cananeia, parou banhistas e caminhantes da beira do mar.

Fóssil de um peixe na areia. Arrisquei na provável identificação do peixe, é muito próximo de ser um bagre.