As seis e meia da manhã de domingo, era assim na Ilha Comprida. O vislumbre do sol despertando para iluminar mais um dia, era simplesmente mais que maravilhoso...Estupendo, o máximo.
Por isto, dormir até mais tarde, pode lhe custar muito caro. Perder este cenário único, equivale a perder milhões de oportunidade de ser feliz. Lembre-se disto na próxima vez que for passear na Ilha.
Mas infelizmente, por trás de tanta beleza,
existe as mazelas que nós, seres humanos, produzimos.
Fazendo nossas tradicionais caminhadas matinais, pelas lindas estradas da Ilha, encontramos um pobre cãozinho, que pelo que deu para perceber, sofrera algum tipo de violência.
Seu andar estava comprometido, provavelmente, por conta de uma pancada. Arrastava-se para caminhar, estava sem forças nas pernas, sua coordenação motora estava ruim, e sentia muita dores. Quando eu afaguei sua orelhinha, ele respondeu com um gemido de dor, um claro pedido de socorro. Passei a chorar por dentro. Me perguntando, que tipo de pessoa trata os animais desta forma.
Este cachorrinho estava a cerca de uma casa de veraneantes, que estavam muito barulhentos. O pobre cão, mesmo tendo sofrido a agressão talvez naquele ambiente mesmo, pois não havia outras na cercania, por falta de lugar melhor para ir, ficava no mesmo local, onde não estava sendo bem vindo.
Não podemos fazer nada. Afinal, o mundo é assim, enigmático, assombroso, violento...Mas quem quiser, pode pular esta parte, e viver sob este lindo nascer do dia, e ser como ele, lindo , e produzindo belos exemplos, ajudando, sendo ajudado, explorando as coisas boas da vida, fazendo o melhor, colhendo o melhor, plantando o melhor.
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